sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

BETTAS PRETOS: os Anjos Negros do Mundo dos Betas

BETTAS PRETOS: os Anjos Negros do Mundo dos Betas

Às vezes os criadores de beta começam a se acomodar num falso sentido de segurança. Às vezes nós pensamos que já temos tudo compreendido. Em algumas ocasiões eu penso que realmente tenho a genética e as variações das cores solucionadas dentro de padrões compreensíveis e previsíveis. E, às vezes, estou errado! Uma destas épocas acontece quando eu começo a contemplar o que eu sei, ou o que não sei, sobre os betas pretos. Desde quando analisei os tipos de cores eu pensei em trabalhar nisto. Não que nada tivesse sido feito neste sentido. Há diversos artigos razoavelmente bons sobre betas pretos na literatura, mas, nenhum deles é realmente bom. Portanto, outra tentativa pode ainda derramar luz sobre um assunto tão escuro!(desculpe o trocadilho)

Como eu documentei em minha revisão antecipada os nomes (FAMA, abril, 1983), eles já eram conhecidos desde o início dos anos 30. Eu os estudei extensivamente nos anos 60 quando fazia meu doutorado usando estoques de diversas fontes. Eles não eram abundantes na época, mas estavam ao redor. Don Cook, de Decatur, Illinois, discutiu sobre eles em uma coluna da edição de Setembro/Outubro de 1966, do Aquarium Illustrated. Minha dissertação de doutorado discute a genética com considerável profundidade (1968). Eu publiquei um artigo sobre pretos férteis no TFH, em 1972. Um artigo muito questionável que sugere que os pretos tinham surgido devido à radiação (Aquarium International Volume 3,#4 – 1975) foi assinado pelo Dr. Schmidt-Focke, e afirma que isto foi feito após a Segunda Guerra Mundial. Mas, se os pretos já eram conhecidos no início dos anos 30, isto não poderia ser verdadeiro. Finalmente, o último artigo de maior significado que eu estou ciente é de autoria da Dra. Suzanne Liebetrau e foi publicado no TFH, em 1979. Naturalmente, outros artigos foram escritos para diversos boletins pertencentes aos clubes de aquriofilia, mas tais fontes são geralmente não confiáveis e apócrifas.

A meu conhecimento, ninguém além de mim fez extensivos estudos sobre a genética dos pretos e publicou os resultados. De fato, minha publicação reside somente na dissertação, mas essa informação é disponível e legítima. Qualquer um que desejar ver os resultados e análise pode obter cópias através dos sumários da dissertação em Ann Arbor, Michigan. Eu o menciono aqui somente porque esse esforço produziu (para melhor ou para pior!) a terminologia e os dados genéticos que constituem a base atual de nossa criação. Essas informações poderiam muito bem causar problemas atualmente. Na época em que esse trabalho foi feito nós não tínhamos nenhuma linhagem de betas mármores bem fixada, ou pretos férteis, ou outras linhagens que nos dão regularmente betas pretos.

Eu selecionei o nome “melano” para designar betas pretos porque eu estava procurando por um símbolo genético utilizável. Não podia utilizar “b” (de black) desde que já tinha sido utilizado para “blond Cambodia” pelo Dr. Myron Gordon. Eu já tinha me decidido usar “BL” (para o azul) como um símbolo mais apropriado para as variações de irridescência ou cores metálicas. Desde que a variação pareceu mostrar e aumentar o pigmento melanina, eu estava propenso a utilizar um termo que significasse, ou se referisse a preto, mas não começasse com B. Nomes como “Negro”, “Negrescente”, “melanístico” e “melano” pareciam mais científicos de algum modo do que algo como preto “Carvão” ou preto “Molinésia”. Nós já estávamos envolvidos em discussões apaixonadas sobre os albinos e o termo “melano” pareceu uma antítese perfeita ao albino. A lógica de tudo isso se articula, naturalmente, na suposição de que os betas pretos eram, e são, melanísticos. Não há nenhuma dúvida que os betas pretos parecem ter melanóforos pretos em toda parte que tenha coloração preta. Infelizmente, há fatores estranhos e confusos sobre os pretos que ainda têm de ser resolvidos:
- Um é que as barras, pontos, e outros padrões pretos que são vistos em betas de outras cores podem ainda ser vistos em pretos.
- Outro é que betas vermelhos parecem ter células de pigmento vermelho exatamente como os melanóforos nos pretos.
- Outro ponto ainda é que a extração dos pigmentos vermelhos e pretos com hidróxido de amônia revela quantidades consideráveis de pigmento pterina em ambos os betas vermelhos e pretos.
- E ainda: quando se examina os pretos de perto, estes parecem ser pretos onde os outros são vermelhos!
- A último é especialmente visível: a diluição do pigmento próximo das bordas das nadadeiras ou das pontas brancas que nós freqüentemente vemos nos padrões de butterfly.

Uma conclusão que pode ser pensada é que o preto e o vermelho são duas versões do mesmo pigmento. E isto é algo além de melanina. Se isso for verdadeiro, é possível que os pretos não sejam melanísticos de todo! Haveria uma “pterina vermelha” e uma “pterina preta”. Ou, inversamente, talvez nós teríamos uma “melanina preta” e uma “melanina vermelha!” Dias celestiais! Algumas de minhas pesquisas atuais tratam das tentativas de resolver estas questões. Eu tenho alguns trabalhos envolvendo machos pretos cruzados com fêmeas vermelhas. Nós evitávamos isto no passado já que nós supúnhamos que o vermelho daria um tom mais marrom aos pretos. Pode ser ou pode não ser. Eu poderia estar em um caminho para tornar esse pigmento comum, se fossem comum (pigmentos preto e vermelho), mais intenso. Eu consegui, exatamente como antecipei, nos cruzamentos da primeira geração, peixes avermelhados com bastante cor metálica sobre eles.(multicoloridos).
Entretanto, há uns pretos nas segundas gerações. Nenhum está desenvolvido o bastante ainda para dizer o quanto bom eles serão.

Beta mármore, especialmente os mármores pretos, tem sido visto desde os anos 20 (apesar das afirmações em contrário), mas não estavam bem conhecidos e disponíveis até que um esforço sério foi feito para organizar e desenvolver o hobby dos betas através dos circuitos de exposições (principalmente o Congresso Internacional do Beta - IBC). Eu vi o desenvolvimento dos betas mármores ao mesmo tempo em que vi o desenvolvimento dos betas pretos férteis (o conhecido black lace). Eu estou razoavelmente convencido que, tanto o beta mármore quanto o beta preto fértil, são todos de uma mesma linhagem fonte. Nós regularmente temos mármores que nunca se marmorizam (perda de pigmentos em borrões) e eu tive muitos que eram bem pretos coloridos. Ambos os sexos são férteis. Qualquer dos sexos pode ser selecionado para o desenvolvimento da cor sólida nas linhagens de mármore e consegui-la em poucas gerações. A distribuição da cor iridescente nos mármores é similar à que encontramos em pretos férteis.

Muitas destas questões são acadêmicas, literalmente. A maioria dos criadores podia se importar menos com algumas destas coisas. No entanto, se a levarmos em conta, elas nos darão as melhores diretivas para um progresso mais rápido. O problema persistente da cor metálica em nossas melhores linhagens de pretos levou-me a sugerir, alguns anos atrás, que o azul-aço seja uma linhagem de trabalho melhor que a verde ou a azul brilhante. Eu senti isto desde que percebi que a iridescência dela [a do azul-aço] é a mais apagada de todas e, portanto, deve ser a menos visível. A maioria dos melhores pretos de hoje carregam aquela variação de cor.

Eu também sugeri que cruzamentos com outras linhagens fossem feitos, não importando o custo, para começar a diminuir a cor metálica (como nós fazemos nos amarelos e nos vermelhos), contudo quando eu vejo fêmeas das linhagens pretas, elas sempre são cobertas fortemente com iridescência. Cruzamentos com vermelhos ou com amarelos devem ajudar (a diminuir a irridescência), mas todos ficam receosos com tais cruzamentos, temendo começar a avermelhar ou amarelar o preto. É verdade, poderia. Mas poderia também conseguir alguns pretos melhores no final. Ao contrário, houve uma melhoria marginal através dos anos. Um pode melhorar a cauda e aprofundar o preto, mas se um defeito é retido, o resultado é, ainda insatisfatório. O preto traduzido como “melano” é ainda nossa melhor compreensão e a mais viável linhagem. Geneticamente, é uma simples e única mutação genética, recessiva em relação ao normal. Cruzamentos com não melanos produzem somente prole normal (a menos que o não melano carregue o gene melano).

No diagrama a seguir, cruzamos um macho preto com uma fêmea de outra cor e produzimos todos os filhotes não pretos. Porém, todos terão um gene “m”, que poderão transmiti-lo às próximas gerações (F2).

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As desovas F2 rendem 25% de melanos aproximadamente. Isto é mostrado no diagrama de acasalamentos # 2. Assim, teremos 25% de pretos e 75% de peixes de outras cores. Desses 75%, apenas 25% não poderão fornecer pretos em seus cruzamentos já que não possuirão o gene “m” (é o grupo dos “xy”).

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Um efeito colateral incomum, conhecido dos geneticistas como “pleiotrópico”, é que as fêmeas deste tipo (mm) não podem produzir a prole viável. Podem ser fortes, saudáveis e pretas como machos, mas seus ovos ou filhotes nunca sobrevivem. Fêmeas híbridas (aquelas que carregam um gene melano) nunca se parecem com pretas, mas podem produzem preto, de ambos os sexos. Os machos melano são perfeitamente normais em termos de reprodução. Pretos férteis parecem também ser o resultado de um simples gene recessivo. A linhagem é indescritível. Eu não sei de ninguém que trabalha com eles até o presente momento. Como eu disse antes, acredito que eles venham de (ou deram ascensão aos) mármores. Nós podemos também chamar o gene “f” – de fértil- (desde que ele não tenha sido oficialmente nomeado antes).

O diagrama de acasalamento #3 mostra o perfil de herança idêntico a do melano. Toda a ninhada será de outra cor diferente de preto. Porém, todos possuirão o gene “f”, que poderá ser transmitido às demais gerações.

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Mais interessante é o que acontece quando você cruza melanos com pretos férteis. Pareceria que tais acasalamentos dariam todos os indivíduos pretos mas não é o que acontece! O diagrama de acasalamento #4 mostra que os dois genes responsáveis (“f” e “m”) não são alelos um do outro e estão em diferentes posições. Quando eles não se emparelham, suas contrapartes na outra linhagem são normais e dominantes sobre as versões mutantes (“m” ou “f”). Assim, o gene normal do preto fértil impede que o melano se manifeste e o gene normal do melano impede que o preto fértil se manifeste. A prole é toda normal (bem distante da pigmentação preta). Tais cruzamentos representam um fenômeno genético chamado “reversão ao tipo selvagem” (ou normal, na expressão desse pigmento). Isto acontece em muitas circunstâncias e não é nenhuma causa para alarme. O preto não está perdido. Os cruzamentos entre os indivíduos normais da prole F1 produzirão ambos os tipos de pretos no F2 (preto fértil e melano) e, teoricamente, alguns terão ambos os genes (mfmf). Estes poderão ser super pretos (melanos férteis) se qualquer um quisesse trabalhar com eles. Observe no diagrama #4 que um quarto deles será melano (contando com o mfmf) e um quarto daqueles poderiam também ser preto fértil (contando com o mfmf). Somente um dezesseis avos da ninhada são necessários para garantir que há uma possibilidade razoável de se encontrar algum super preto (mfmf). Se você pensar que os têm, não espere ter fêmea fértil. Eu penso que a causa da infertilidade nos melanos não desaparecerá porque o preto fértil está no mesmo indivíduo junto com o melano (os mfmf). Eu poderia estar errado, mas quando um gene causa uma falha como aquela (infertilidade nas fêmeas) não há nada que o outro gene possa neutralizar.

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Naturalmente nós todos queremos um beta preto carvão ou um preto como um molinésia. Afinal de contas, nós os classificamos como uma cor sólida em nossos padrões de exposição. O que necessitamos para consegui-lo? Nós podemos identificar as combinações de traços de cores. São elas:
- aumento na profundidade do preto;
- distribuição e densidade do preto e
- a eliminação de qualquer sujeira como vermelho, amarelo, verde ou azul.

Se estivermos tentando criar pretos, eu faria alguns cruzamentos abertos com vermelhos ou amarelos e então, faria alguns cruzamentos e seleção. Se pudesse reduzir a cor iridescente e manter ambos melano e preto fértil dentro do estoque ao mesmo tempo, então teria feito tudo que poderia fazer para viabilizar os genes juntos. Neste ponto começamos criando e selecionando os melhores betas de cada geração para reprodutores. Uma palavra ou duas a respeito dos “maus” betas pretos – e a maioria é mais má do que boa. Eu penso que não observamos nossos pedigrees e nossos resultados dos cruzamentos. Existe alguma variação em como os pretos de uma ninhada serão, assumindo que todos são geneticamente semelhantes. Alguns serão bem mais escuros e outros mais claros. Os mais claros podem ser aquela cor de argila, ou cinza ou marrons. Cruzando com vermelhos, por exemplo, será introduzido o amarelo na linhagem. O que reduz o preto significativamente. Um preto amarelado não soa tão promissor! Cambodia, que também afeta o preto, poderia ser introduzido pelo cruzamento com amarelos. Não há problema, mas estas variações ocorrerão e deverão ser excluídas dos estoques ao longo do tempo. Bem, eu espero que o que explanei não tenha trazido mais confusão. Eu estaria mais satisfeito se encontrasse alguém que seguisse o que foi dito e terminasse com o mais cobiçado beta preto. Será você esta pessoa a consegui-lo?

Betta chocolate


Betta chocolate

 

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Bettas Chocolate

Por: Victoria Parnell

Em: 07/06/2005

Parece existir muita confusão entre os criadores de hoje a cerca do Betta denominado 'chocolate'. O que exatamente ele é? Como ele se apresenta geneticamente? Qual é a diferença entre o betta chocolate e os betta 'MG' ou o 'pineapple'?

Primeiramente você deve saber que o IBC não reconhece oficialmente a cor 'chocolate'. A combinação corpo marrom e nadadeiras amarelas que normalmente é conhecida como chocolate atualmente, poderia ser classificada como bicolor para fins de exposição no IBC. O termo 'chocolate' é atualmente um nome de linhagem usado para descrever uma variação de cor em particular. Walt Maurus, em seu livro Bettas: A Complete Introduction, foi o primeiro a descrever o Betta chocolate como um corpo de marrom sólido, com ou sem bordas pretas nas escamas, sem melanóforos nas nadadeiras. E acordo com Maurus, estes bettas chocolates são geneticamente similares ao Betta Melano, especulando se a cor chocolate original era uma variação do gene melano. Quando o livro de Maurus foi escrito o marrom chocolate não era um peixe considerado atraente pelos criadores, e não era trabalhado com seriedade.

O que é um Betta chocolate?

Recentemente, o termo Chocolate é aplicado a um betta de corpo marrom com nadadeiras amarelas. É interessante notar que esta combinação de cor também era descrita no livro de Maurus, mas era referida como bicolor marrom e amarelo – não chocolate! A combinação de cores existe há muitos anos, mas somente recentemente ganhou notoriedade quando algum empreendedor começou a vendê-lo como 'chocolate'.

Geneticamente similar ao 'Pineapple', o chocolate é considerado um non-red. No entanto, onde o pineapple é um fenótipo produzido pela mutação NR-1 nas nadadeiras vermelhas do Betta extended red, o chocolate parece trabalhar tal um bicolor como o comum 'Mustard Gas'. Onde o MG tem o corpo verde ou azul, o chocolate apresenta o gene NR trabalhando sobre o preto, produzindo o fenótipo marrom com amarelo.

Criando Chocolates

Geneticamente, o moderno chocolate é homozigótico para o gene recessivo non-red (amarelo) e carrega no mínimo um gene normal escuro. Cruzando chocolates com chocolates podemos produzir 100% chocolates, ou alguns amarelos puros. Cruzar chocolates com peixes sólidos, de iridescência não metálica (verdes ou azuis) que não tenham recessividade para chocolates, produzirá Bettas multicoloridos na primeira geração, devido a F1 ser apta a mostrar o vermelho normal com a iridescência que os pais carregam geneticamente, mas não fenotipicamente.

Eu muitas vezes me perguntei o que aconteceria se cruzássemos um chocolate com um melano. Acredito que a pergunta é lógica, baseada na premissa de que o chocolate possui o corpo escuro e não iridescente e poderia reduzir as iridescências do melano, mantendo-o bem escuro. Em uma série de reproduções experimentais e tentei este cruzamento em particular. Os resultados foram intrigantes.

Devido aos melanos serem homozigóticos ao gene recessivo Melano, a primeira geração não produziu melanos, o que era esperado a menos que os chocolates carregassem melano. Similarmente não ocorreram amarelos NR-1 uma vez que o pai melano não carregava o gene recessivo NR. O resultado foi 100 % de multicoloridos. Usando dois indivíduos bem formados de nadadeiras, filhos desse primeiro cruzamento, produzimos mais multicoloridos, com alguns melanos, alguns chocolates e alguns melanos homozigóticos para o gene NR-1. Uma vez que se acredita atualmente que o gene melano está relacionado a produção de vermelho (ou talvez a uma variação disso), o gene mutante causou uma redução do efeito melano, bloqueando seu desenvolvimento, produzindo pretos pálidos na aparência.

Uma vez que a maioria dos melanos não era homozigótico para o gene NR-1, nem todos os indivíduos da ninhada foram afetados. Os machos mais escuros mostravam um pouco de vermelho sob a luz, deixando-me crer que não carregavam o gene NR-1 recessivo. Isto me forçou a uma decisão: Usar o macho mais escuro que provavelmente não carregava o non-red, ou escolher um dos melanos pálidos da mesma ninhada, e tentar melhorar a cor através de cruzamentos seletivos depois de ter isolado o gene non-red? Escolhi a primeira opção, primeiramente porque o melano mais escuro com menor iridescência parecia ser a escolha lógica, e eu continuei cruzando sucessivamente para aumentar o número de melanos carregando o gene NR-1.

Muitos dos chocolates e amarelos carregam o gene dominante extended red. A cor amarela que você vê nos dois tipos é na verdade vermelho suprimido pelo gene NR-1. Se você estiver usando chocolate para introduzir o amarelo em sua linhagem, então o gene extended red é parte do pacote; o chocolate também carrega o gene extended red. Se ele não estivesse presente as nadadeiras seriam transparentes em vez de amarelas.

Cruzar um chocolate com um amarelo produz 50% de chocolates e 50% de amarelos, porque o chocolate carrega o gene cambodia (algumas vezes referido como 'non black'). Se o chocolate não carrega o gene Cambodia, todos os seus filhotes serão chocolates. Todos os que tiverem o genótipo de Cambodia quando cruzados com outro chocolate com gene cambodia produzirão amarelos na proporção de 50% amarelo e 50% chocolate. Com toda a ninhada sendo homozigótica para cambodia.

O que faz um Betta tornar-se um Chocolate Ideal?

Eu sempre acreditei firmemente que a variação de cores nos bettas deve ser incentivada e não forçada a padrões que definam qualquer padrão ou cor. Eu sempre gostei de bettas chocolate que tenham um corpo marrom com nadadeiras amarelas. O corpo deve ser livre de iridescência, e as nadadeiras sem padrão butterfly. Se o betta tiver o corpo tão escuro que pareça preto, não é um bom chocolate. Da mesma maneira, um betta que carregue excesso de iridescência azul ou verde deve ser classificado mais apropriadamente como um bicolor blue/yellow ou green/yellow, ou multicolor.

Betta Crowntail

Betta Crowntail

O que é um Crowntail?

Aqui os raios da cauda se estendem além da borda da cauda, produzindo uma aparência de coroa (algumas vezes denominado como "Combtail").

Quanto os raios podem se estender depende da construção genética do peixe. O traço (gene) crowntail pode ser encontrado em bettas de qualquer tipo e formato de cauda.

Por exemplo pode ser visto em VT, D, SD, HM (CTHM = half-sun) e DT. O gene crowntail é recessivo (ou realmente intermediário), mas portadores singletail na maioria das vezes já mostra mais ou menos raios estendidos além da borda da cauda.

Genética Crowntail

Um betta singletail normal é representado por: ctct

O betta crowntail é homozigoto para o gene crowntail (CT) e é representado por: CTCt

O betta singletail que é portador do gene crowntail é então representado por: CTc

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+ Quando um macho crowntail (CTCT) é cruzado com uma fêmea singletail (ctct), a prole será 100% singletail e portador do gene crowntail (CTct).
+ Quando um macho singletail portador de crowntail (CTct) é cruzado com uma fêmea singletail portadora de crowntail (CTct), a prole será 25% crowntail (CTCT), 50% singletail e portador do gene crowntail (CTct) e 25% singletail (ctct).
+ Quando um macho crowntail (CTCT) é cruzado com uma fêmea crowntail (CTCT), a prole será 100% crowntail (CTCT).

Então, existe uma diferença entre reproduzir e aumentar um bom crowntail comparado com, digamos, um Halfmoon?

De acordo com Phil Ngo de Singapore, basicamente não existem diferenças significantes no processo de reprodução. 'Os (criadores) devem ser bem condicionados para a presença de cada um, ele disse.

Isto pode ser feito colocando uma separação entre macho e fêmea, pode ser um compartimento ou um frasco adicional.

Deixe-os juntos por uns 2 a 3 dias antes de soltá-los juntos. Entretanto, é importante observar se ambos os bettas estão em condições de reproduzir antes de soltá-los.

Isto é geralmente evidente para o macho construindo o ninho e a fêmea escurecendo e mostrando as listras. Se um ou o outro não apresentar estes traços, é recomendável abortar a reprodução por existir um risco de se perder um ou o outro.'

Mas e sobre a reputação de aumento da agressividade quando se está reproduzindo CT? O temperamento do CT está ligado apenas no gene, ou existem outros fatores que devem ser considerados?

É totalmente normal para o macho CT ser muito mais agressivo do que os HMs porque eles não carregam a carga que o HM normalmente carrega nas suas nadadeiras, principalmente a caudal', explica Ngo.

Desta forma, os CTs são muito mais rápidos nadadores, mas a natureza irá tomar seu curso se o par estão propriamente condicionados, e a fêmea normalmente irá sobreviver ao cruzamento.'

Crescendo CrownTails

Então você puxou o gatilho e colocou seu melhor par CT juntos, e agora está orgulhoso por estar com um tanque cheio de novos alevinos. Bem, parabéns! E agora? Os CTs necessitam condições especiais de água? PH? Aditivos? Eles têm necessidades diferentes de dieta? O que é tudo isso 'ondular'?

É extensamente reconhecido que o melhor CT do mundo vieram da Indonésia, e tem metade da verdade quando se atribui isto pela "Água Mágica da Indonésia". Não se consegue nada nos bettas para ser pego como garantido, podemos analisar esta questão como se segue:

A água da cidade da Indonésia é geralmente mole, registrando 3 no teste de dureza geral e dureza de carbonato. O local de coleta de água são em áreas montanhosas de Bogor. Especulativamente, a superioridade legendária da água da Indonésia pode ser porque não existem indicações de cavernas calcárias na região ocidental de Java.

Água da região montanhosa no ocidente de Java é composta de depósitos aluviais, especialmente nas áreas ao redor de reservatórios. Água em Jakarta, em particular, tem a reputação de ser boa para crowntails.

Juntamente com água mole, espaço e consistência são ingredientes chaves para reproduzir CTs de qualidade. Mais do que o HM, Crowntails necessitam qualidade da água ideal mantida por toda sua vida, ou eles irão ficar com raios ondulados, a regra #1 dos criadores de CT.

Qualidade da água é melhor mantida em vasos maiores, e a grande maioria dos criadores de CT não recomendam nada menor que tanques de 2.5 galões por macho, com trocas regulares de água e muita atenção aos perímetros.

Os prolongamentos frágeis do CT são particularmente vulneráveis a diferenças de pH, balanços e nitrato/amônia e irão rapidamente se deteriorar no formato se as condições ótimas não forem mantidas.

Outro fator importante em desenvolver bons Crowntails é a comida. Todos os criadores em Jakata usam alimentos vivos para seus bettas, e um em particular compartilhou seu método de alimentação de alevinos CT: Quando os alevinos saem do ovo, nenhuma alimentação é fornecida exceto as naturais derivadas de plantas, como a alface da água. Dáfnias é fornecida após 1 semana de idade. Então quando o alevino está com 1 mês de idade são alimentados com TBW (Tubifex). TBW são fornecidos aos alevinos duas vezes ao dia até 2 meses de idade, em pequenas proporções. Uma vez que os alevinos estão acima de 2 meses, são alimentados 1 vez com TBW.

A segunda alimentação é fornecido larva de mosquito (ML). Uma vez que os alevinos estão com 3 meses de idade, eles são alimentados 1 vez por dia com ML. Existe maior uso de Daphnia, TBW e ML porque eles são basicamente de graça – Presente da natureza para criadores de betta. Bloodworms são raramente usados porque não são abundantes em Jakata.

Nós mencionamos anteriormente o Bane dos criadores de CT: Raios Ondulados. Sim, ondulações no CT ocorrem na Indonésia também, apesar das condições da água. Meu guru indonésio professou que tem a ver com a água estar muito fria ou fresca.

Seja o que for, no primeiro sinal de ondulação, o primeiro tratamento a ser administrado é usar o Sol. Simplesmente exponha o betta afetado à luz do Sol por meia hora ao dia. Se o peixe estiver num vaso muito pequeno, monitore a água para garantir que não superaqueça.

Um tratamento mais eficiente, entretanto, é o apresentado pelo anteriormente citado Phil Ngo: Um sistema de fluxo de água. Phil afirma que de alguma forma o fluxo na água ajuda na prevenção de ondulações dos raios.

Vamos começar fornecendo uma definição do que um bom CT deve parecer, usando o novo Padrão IBC Crowntail publicado na edição de Março/Abril 2004 da revista Flare! como uma forma de referência. Deve-se ter em mente que o padrão só se aplica aos betas macho CT; fêmeas são julgadas na classe de padrão de cor para seus respectivos tipos de cor.

Para a finalidade de mostrar na classe do CT, Crowntails são definidos como bettas exibindo pelo menos 33% de redução da "pele" com relação ao comprimento do raio nas três nadadeiras primárias (caudal, anal e dorsal).

Esta exigência deve ser demonstrada nas três nadadeiras primárias porém não precisa aparecer entre todos os raios para obter a mínima exigência para ser classificado como um betta Crowntail.

Raio simples: No 'SR' CT, as bordas são, idealmente, uniformes e a redução da "pele" é igual entre raios primários e os raios com ramificações.

Raios Transversais: O cruzamento dos raios ('CR') é manifestado por pares de prolongamentos de raios que se curvam uns sobre os outros.

Raio Duplo: No 'DR' CT, a "pele" é reduzida nos dois níveis, um entre o par de raios e o outro, mais profundo, entre dois raios filiais. Criadores colocam um prêmio nos Crowntails com prolongamento double-ray e 4 ray. Estes traços devem ser considerados como neutro e não devem ser apontados acima como Crowntails de prolongamento single ray. Quatro raios e mesmo oito raios de prolongamento são menos comum e o efeito é quase sempre obtido apenas na nadadeira caudal.

Raio Duplo Duplo: 'DDR' é raio duplo duplo, tendo um prolongamento de ramificação de 4 raios.

Raio Aleatório: O termo 'RR' basicamente significa que a propagação caudal tem misturado raio simples, raio duplo, 3 raios e 4 raios de prolongamento. Este é usado para descrever aqueles que não tem um padrão fixo de prolongamento de raios.

Com o objetivo de julgar o CT na exibição seccionada do IBC, estes são os traços desejados pelos juízes para serem observados:

1. Redução mínima de 33% da "pele" para as nadadeiras primárias. Redução de 50% na "pele" de todas as três nadadeiras primárias é o ideal.
2. Prolongamento dos raios uniformes em balanço, comprimento e espaçamento (simétrico).
3. Prolongamentos de raio duplo e quátruplo nas nadadeiras dorsal e anal para os que tem este prolongamento na nadadeira caudal.

Traços indesejáveis para os Crowntails:

1. Menos de 33% de redução da "pele" em 2 ou nas 3 nadadeiras primárias é uma falta desclassificatória.
2. Menos de 33% de redução na "pele" em 1 nadadeira primária é uma falta severa.
3. Prolongamentos de diferentes comprimentos é uma falta menor a não ser que ocorra em padrões repetidos.
4. Raios aleatórios, por exemplo, raios de protuberância simples num Crowntail raio duplo ou quádruplo, não sendo considerado mais do que uma falta menor e ignorado se só tem uma única situação.
5. Prolongamentos ondulados ou quebrados são ambos faltas menores.
6. Espaços não simétricos entre prolongamentos são faltas menores.

Padrões IBC - Padrão Crowntail

O escopo deste padrão está limitado ao julgamento do Betta Crowntail macho. Crowntails fêmeas são julgadas na classe de padrão de cor para seus respectivos tipos de cores (e nadadeiras).

Descrição:

Crowntail é um tipo de betta doméstico de "nadadeira com franja" (Betta Splendens) tendo raios que se prolongam significativamente além da membrana da nadadeira.

A membrana de suporte entre os raios das nadadeiras é reduzido e os raios protuberantes passam a borda da membrana.

O resultado é uma aparência SCALLOPED (Ver capítulo 5 Padrões Gerais) ou a aparência de raios hiper-prolongados como é visto no Crowntail que tem a membrana substancialmente reduzida.

O Crowntail não é o mesmo que o "Combtail" ou apenas outro betta de membrana com franja. Deve ser enfatizado que bettas de membrana com franja podem e devem ser mostrados em outras classes de cor não contam contra eles.

Definição:

Para o propósito de julgamento e colocação nesta classe, Crowntails devem ser definidos como bettas exibindo pelo menos 33% de redução da membrana com relação ao comprimento do raio em CADA uma das três nadadeiras primárias (caudal, dorsal e anal).

Esta exigência deve ser demonstrada em todas as três nadadeiras primárias mas NÃO necessita estar presente em TODOS os raios para atender a exigência mínima e ser classificado como Betta Crowntail.

Ilustração:

A figura abaixo (foto de Ernie Perez) mostra o cumprimento das exigências básicas. Neste peixe, as nadadeiras pélvicas demonstra um >50% de redução da membrana.

Imagem

Para cada nadadeira, as linhas com setas têm exatamente o mesmo comprimento. A linha da base da nadadeira até o final da membrana tem o mesmo comprimento da linha imediatamente após, demonstrando >50% de redução da membrana.

No caso da nadadeira dorsal e caudal, a porção prolongada do raio é 2 vezes maior que o comprimento da porção cercada pela seção com membrana.

A figura abaixo (foto de Jeff Hiller) mostra um peixe com raios prolongados que não pode ser classificado como um Crowntail. A redução da membrana não é suficiente em nenhuma das três nadadeiras primárias.

Um peixe com esta ligeira quantidade de redução de membrana deve ser exibido em uma classe diferente da Crowntail onde raios prolongados não contam contra ele em razão ao fato de que as três nadadeiras primárias não são similares.

Imagem

Tipos de Crowntail:

A ilustração abaixo (figura desenhada por Gene Lucas) mostra variações na redução da membrana normalmente exibidos nos Crowntails.

Imagem

Dicas
Betta Crowntail

O que é um Crowntail?

Aqui os raios da cauda se estendem além da borda da cauda, produzindo uma aparência de coroa (algumas vezes denominado como "Combtail").

Quanto os raios podem se estender depende da construção genética do peixe. O traço (gene) crowntail pode ser encontrado em bettas de qualquer tipo e formato de cauda.

Por exemplo pode ser visto em VT, D, SD, HM (CTHM = half-sun) e DT. O gene crowntail é recessivo (ou realmente intermediário), mas portadores singletail na maioria das vezes já mostra mais ou menos raios estendidos além da borda da cauda.

Genética Crowntail

Um betta singletail normal é representado por: ctct

O betta crowntail é homozigoto para o gene crowntail (CT) e é representado por: CTCt

O betta singletail que é portador do gene crowntail é então representado por: CTc

Tabela 1 Tabela 2

+ Quando um macho crowntail (CTCT) é cruzado com uma fêmea singletail (ctct), a prole será 100% singletail e portador do gene crowntail (CTct).
+ Quando um macho singletail portador de crowntail (CTct) é cruzado com uma fêmea singletail portadora de crowntail (CTct), a prole será 25% crowntail (CTCT), 50% singletail e portador do gene crowntail (CTct) e 25% singletail (ctct).
+ Quando um macho crowntail (CTCT) é cruzado com uma fêmea crowntail (CTCT), a prole será 100% crowntail (CTCT).

Então, existe uma diferença entre reproduzir e aumentar um bom crowntail comparado com, digamos, um Halfmoon?

De acordo com Phil Ngo de Singapore, basicamente não existem diferenças significantes no processo de reprodução. 'Os (criadores) devem ser bem condicionados para a presença de cada um, ele disse.

Isto pode ser feito colocando uma separação entre macho e fêmea, pode ser um compartimento ou um frasco adicional.

Deixe-os juntos por uns 2 a 3 dias antes de soltá-los juntos. Entretanto, é importante observar se ambos os bettas estão em condições de reproduzir antes de soltá-los.

Isto é geralmente evidente para o macho construindo o ninho e a fêmea escurecendo e mostrando as listras. Se um ou o outro não apresentar estes traços, é recomendável abortar a reprodução por existir um risco de se perder um ou o outro.'

Mas e sobre a reputação de aumento da agressividade quando se está reproduzindo CT? O temperamento do CT está ligado apenas no gene, ou existem outros fatores que devem ser considerados?

É totalmente normal para o macho CT ser muito mais agressivo do que os HMs porque eles não carregam a carga que o HM normalmente carrega nas suas nadadeiras, principalmente a caudal', explica Ngo.

Desta forma, os CTs são muito mais rápidos nadadores, mas a natureza irá tomar seu curso se o par estão propriamente condicionados, e a fêmea normalmente irá sobreviver ao cruzamento.'

Crescendo CrownTails

Então você puxou o gatilho e colocou seu melhor par CT juntos, e agora está orgulhoso por estar com um tanque cheio de novos alevinos. Bem, parabéns! E agora? Os CTs necessitam condições especiais de água? PH? Aditivos? Eles têm necessidades diferentes de dieta? O que é tudo isso 'ondular'?

É extensamente reconhecido que o melhor CT do mundo vieram da Indonésia, e tem metade da verdade quando se atribui isto pela "Água Mágica da Indonésia". Não se consegue nada nos bettas para ser pego como garantido, podemos analisar esta questão como se segue:

A água da cidade da Indonésia é geralmente mole, registrando 3 no teste de dureza geral e dureza de carbonato. O local de coleta de água são em áreas montanhosas de Bogor. Especulativamente, a superioridade legendária da água da Indonésia pode ser porque não existem indicações de cavernas calcárias na região ocidental de Java.

Água da região montanhosa no ocidente de Java é composta de depósitos aluviais, especialmente nas áreas ao redor de reservatórios. Água em Jakarta, em particular, tem a reputação de ser boa para crowntails.

Juntamente com água mole, espaço e consistência são ingredientes chaves para reproduzir CTs de qualidade. Mais do que o HM, Crowntails necessitam qualidade da água ideal mantida por toda sua vida, ou eles irão ficar com raios ondulados, a regra #1 dos criadores de CT.

Qualidade da água é melhor mantida em vasos maiores, e a grande maioria dos criadores de CT não recomendam nada menor que tanques de 2.5 galões por macho, com trocas regulares de água e muita atenção aos perímetros.

Os prolongamentos frágeis do CT são particularmente vulneráveis a diferenças de pH, balanços e nitrato/amônia e irão rapidamente se deteriorar no formato se as condições ótimas não forem mantidas.

Outro fator importante em desenvolver bons Crowntails é a comida. Todos os criadores em Jakata usam alimentos vivos para seus bettas, e um em particular compartilhou seu método de alimentação de alevinos CT: Quando os alevinos saem do ovo, nenhuma alimentação é fornecida exceto as naturais derivadas de plantas, como a alface da água. Dáfnias é fornecida após 1 semana de idade. Então quando o alevino está com 1 mês de idade são alimentados com TBW (Tubifex). TBW são fornecidos aos alevinos duas vezes ao dia até 2 meses de idade, em pequenas proporções. Uma vez que os alevinos estão acima de 2 meses, são alimentados 1 vez com TBW.

A segunda alimentação é fornecido larva de mosquito (ML). Uma vez que os alevinos estão com 3 meses de idade, eles são alimentados 1 vez por dia com ML. Existe maior uso de Daphnia, TBW e ML porque eles são basicamente de graça – Presente da natureza para criadores de betta. Bloodworms são raramente usados porque não são abundantes em Jakata.

Nós mencionamos anteriormente o Bane dos criadores de CT: Raios Ondulados. Sim, ondulações no CT ocorrem na Indonésia também, apesar das condições da água. Meu guru indonésio professou que tem a ver com a água estar muito fria ou fresca.

Seja o que for, no primeiro sinal de ondulação, o primeiro tratamento a ser administrado é usar o Sol. Simplesmente exponha o betta afetado à luz do Sol por meia hora ao dia. Se o peixe estiver num vaso muito pequeno, monitore a água para garantir que não superaqueça.

Um tratamento mais eficiente, entretanto, é o apresentado pelo anteriormente citado Phil Ngo: Um sistema de fluxo de água. Phil afirma que de alguma forma o fluxo na água ajuda na prevenção de ondulações dos raios.

Vamos começar fornecendo uma definição do que um bom CT deve parecer, usando o novo Padrão IBC Crowntail publicado na edição de Março/Abril 2004 da revista Flare! como uma forma de referência. Deve-se ter em mente que o padrão só se aplica aos betas macho CT; fêmeas são julgadas na classe de padrão de cor para seus respectivos tipos de cor.

Para a finalidade de mostrar na classe do CT, Crowntails são definidos como bettas exibindo pelo menos 33% de redução da "pele" com relação ao comprimento do raio nas três nadadeiras primárias (caudal, anal e dorsal).

Esta exigência deve ser demonstrada nas três nadadeiras primárias porém não precisa aparecer entre todos os raios para obter a mínima exigência para ser classificado como um betta Crowntail.

Raio simples: No 'SR' CT, as bordas são, idealmente, uniformes e a redução da "pele" é igual entre raios primários e os raios com ramificações.

Raios Transversais: O cruzamento dos raios ('CR') é manifestado por pares de prolongamentos de raios que se curvam uns sobre os outros.

Raio Duplo: No 'DR' CT, a "pele" é reduzida nos dois níveis, um entre o par de raios e o outro, mais profundo, entre dois raios filiais. Criadores colocam um prêmio nos Crowntails com prolongamento double-ray e 4 ray. Estes traços devem ser considerados como neutro e não devem ser apontados acima como Crowntails de prolongamento single ray. Quatro raios e mesmo oito raios de prolongamento são menos comum e o efeito é quase sempre obtido apenas na nadadeira caudal.

Raio Duplo Duplo: 'DDR' é raio duplo duplo, tendo um prolongamento de ramificação de 4 raios.

Raio Aleatório: O termo 'RR' basicamente significa que a propagação caudal tem misturado raio simples, raio duplo, 3 raios e 4 raios de prolongamento. Este é usado para descrever aqueles que não tem um padrão fixo de prolongamento de raios.

Com o objetivo de julgar o CT na exibição seccionada do IBC, estes são os traços desejados pelos juízes para serem observados:

1. Redução mínima de 33% da "pele" para as nadadeiras primárias. Redução de 50% na "pele" de todas as três nadadeiras primárias é o ideal.
2. Prolongamento dos raios uniformes em balanço, comprimento e espaçamento (simétrico).
3. Prolongamentos de raio duplo e quátruplo nas nadadeiras dorsal e anal para os que tem este prolongamento na nadadeira caudal.

Traços indesejáveis para os Crowntails:

1. Menos de 33% de redução da "pele" em 2 ou nas 3 nadadeiras primárias é uma falta desclassificatória.
2. Menos de 33% de redução na "pele" em 1 nadadeira primária é uma falta severa.
3. Prolongamentos de diferentes comprimentos é uma falta menor a não ser que ocorra em padrões repetidos.
4. Raios aleatórios, por exemplo, raios de protuberância simples num Crowntail raio duplo ou quádruplo, não sendo considerado mais do que uma falta menor e ignorado se só tem uma única situação.
5. Prolongamentos ondulados ou quebrados são ambos faltas menores.
6. Espaços não simétricos entre prolongamentos são faltas menores.

Padrões IBC - Padrão Crowntail

O escopo deste padrão está limitado ao julgamento do Betta Crowntail macho. Crowntails fêmeas são julgadas na classe de padrão de cor para seus respectivos tipos de cores (e nadadeiras).

Descrição:

Crowntail é um tipo de betta doméstico de "nadadeira com franja" (Betta Splendens) tendo raios que se prolongam significativamente além da membrana da nadadeira.

A membrana de suporte entre os raios das nadadeiras é reduzido e os raios protuberantes passam a borda da membrana.

O resultado é uma aparência SCALLOPED (Ver capítulo 5 Padrões Gerais) ou a aparência de raios hiper-prolongados como é visto no Crowntail que tem a membrana substancialmente reduzida.

O Crowntail não é o mesmo que o "Combtail" ou apenas outro betta de membrana com franja. Deve ser enfatizado que bettas de membrana com franja podem e devem ser mostrados em outras classes de cor não contam contra eles.

Definição:

Para o propósito de julgamento e colocação nesta classe, Crowntails devem ser definidos como bettas exibindo pelo menos 33% de redução da membrana com relação ao comprimento do raio em CADA uma das três nadadeiras primárias (caudal, dorsal e anal).

Esta exigência deve ser demonstrada em todas as três nadadeiras primárias mas NÃO necessita estar presente em TODOS os raios para atender a exigência mínima e ser classificado como Betta Crowntail.

Ilustração:

A figura abaixo (foto de Ernie Perez) mostra o cumprimento das exigências básicas. Neste peixe, as nadadeiras pélvicas demonstra um >50% de redução da membrana.

Crowntail Standard

Para cada nadadeira, as linhas com setas têm exatamente o mesmo comprimento. A linha da base da nadadeira até o final da membrana tem o mesmo comprimento da linha imediatamente após, demonstrando >50% de redução da membrana.

No caso da nadadeira dorsal e caudal, a porção prolongada do raio é 2 vezes maior que o comprimento da porção cercada pela seção com membrana.

A figura abaixo (foto de Jeff Hiller) mostra um peixe com raios prolongados que não pode ser classificado como um Crowntail. A redução da membrana não é suficiente em nenhuma das três nadadeiras primárias.

Um peixe com esta ligeira quantidade de redução de membrana deve ser exibido em uma classe diferente da Crowntail onde raios prolongados não contam contra ele em razão ao fato de que as três nadadeiras primárias não são similares.

Crowntail Standard

Tipos de Crowntail:

A ilustração abaixo (figura desenhada por Gene Lucas) mostra variações na redução da membrana normalmente exibidos nos Crowntails.

Crowntail Standard Fin

Raio Duplo: a membrana é reduzida em dois níveis: um entre um par de raios e o outro, mais profundo, entre duas filiais de raios. Criadores valorizam os Crowntails de raio duplo e quádruplo.

Estes traços são considerados como neutros e não devem ser considerados como acima dos Crowntails de raio simples. Prolongamentos de 4 raios e mesmo 8 raios são menos comuns e o efeito está geralmente restrito à nadadeira caudal.

Raio Simples: as bordas das membranas são, idealmente, uniformes e a redução da membrana é igual entre os raios primários e os raios com filiais.

Raio Cruzado: manifestado por pares de prolongamento de raios que se curvam um sobre o outro.

Considerações Especiais para Julgamento de Crowntails:

Traços desejados para Crowntails:

1. Mínimo de 33% de redução da membrana para cada nadadeira primária. 50% de redução da membrana nas três nadadeiras primárias é o ideal.
2. Prolongamento dos raios devem ser uniformes no balanço, comprimento e espaçamento (simetria).
3. Prolongamentos de raios duplos e quádruplos nas nadadeiras dorsal e anal para os que o tem na nadadeira caudal.

Traços indesejáveis para Crowntails:

1. Menos de 33% de redução da membrana em 2 ou 3 nadadeiras primárias é DESCLASSIFICATÓRIO
2. Menos de 33% de redução da membrana em 1 das nadadeiras primárias é uma falta SEVERA.
3. Prolongamentos de comprimentos diferentes é uma falta MENOR a menos que os raios estejam mantendo um padrão repetitivo.
4. Raios aleatórios, por exemplo, Crowntail com protuberância simples em um raio duplo ou quádruplo, não pode ser penalizado mais do que uma falta MENOR e ignorado se for apenas um único caso.
5. Prolongamentos ondulados ou quebrados são uma falta MENOR cada.
6. Espaços assimétricos entre prolongamentos são uma falta MENOR cada.

Além dos "Traços Desejados" anteriores, o Padrões Gerais expostos no Capítulo 5 são aplicáveis aos Crowntails.

Nadadeira ondulada, ideal 180º de abertura para a nadadeira caudal, requerimento mínimo de tamanho, etc, são cobertos pelos Padrões Gerais.

Até mesmo traços de cores esboçado nos Padrões Especiais são aplicáveis aos Crowntails.

Peixes que se classificam como Crowntails, como definido nestes Padrões, DEVEM ser mostrados como Crowntails em uma exposição internacional do IBC.

Definindo um Bom Crowntail:

Crowntail Standard

Reconhecimento dado por Phil Ngu como sendo um 'crowntail ideal' em tamanho e forma, este macho demonstra o traço Cross Ray (Raio Transversal). Peixe de Malcolm.

Vamos começar fornecendo uma definição do que um bom CT deve parecer, usando o novo Padrão IBC Crowntail publicado na edição de Março/Abril 2004 da revista Flare! como uma forma de referência. Deve-se ter em mente que o padrão só se aplica aos betas macho CT; fêmeas são julgadas na classe de padrão de cor para seus respectivos tipos de cor.

Para a finalidade de mostrar na classe do CT, Crowntails são definidos como bettas exibindo pelo menos 33% de redução da “pele” com relação ao comprimento do raio nas três nadadeiras primárias (caudal, anal e dorsal).

Esta exigência deve ser demonstrada nas três nadadeiras primárias porém não precisa aparecer entre todos os raios para obter a mínima exigência para ser classificado como um betta Crowntail.

Raio simples: No 'SR' CT, as bordas são, idealmente, uniformes e a redução da “pele” é igual entre raios primários e os raios com ramificações.

Raios Transversais: O cruzamento dos raios ('CR') é manifestado por pares de prolongamentos de raios que se curvam uns sobre os outros.

Raio Duplo: No 'DR' CT, a “pele” é reduzida nos dois níveis, um entre o par de raios e o outro, mais profundo, entre dois raios filiais. Criadores colocam um prêmio nos Crowntails com prolongamento double-ray e 4 ray. Estes traços devem ser considerados como neutro e não devem ser apontados acima como Crowntails de prolongamento single ray. Quatro raios e mesmo oito raios de prolongamento são menos comum e o efeito é quase sempre obtido apenas na nadadeira caudal.

Raio Duplo Duplo: 'DDR' é raio duplo duplo, tendo um prolongamento de ramificação de 4 raios.

Raio Aleatório: O termo 'RR' basicamente significa que a propagação caudal tem misturado raio simples, raio duplo, 3 raios e 4 raios de prolongamento. Este é usado para descrever aqueles que não tem um padrão fixo de prolongamento de raios.

Com o objetivo de julgar o CT na exibição seccionada do IBC, estes são os traços desejados pelos juízes para serem observados:

1. Redução mínima de 33% da “pele” para as nadadeiras primárias. Redução de 50% na “pele” de todas as três nadadeiras primárias é o ideal.
2. Prolongamento dos raios uniformes em balanço, comprimento e espaçamento (simétrico).
3. Prolongamentos de raio duplo e quátruplo nas nadadeiras dorsal e anal para os que tem este prolongamento na nadadeira caudal.

Traços indesejáveis para os Crowntails:

1. Menos de 33% de redução da “pele” em 2 ou nas 3 nadadeiras primárias é uma falta desclassificatória.
2. Menos de 33% de redução na “pele” em 1 nadadeira primária é uma falta severa.
3. Prolongamentos de diferentes comprimentos é uma falta menor a não ser que ocorra em padrões repetidos.
4. Raios aleatórios, por exemplo, raios de protuberância simples num Crowntail raio duplo ou quádruplo, não sendo considerado mais do que uma falta menor e ignorado se só tem uma única situação.
5. Prolongamentos ondulados ou quebrados são ambos faltas menores.
6. Espaços não simétricos entre prolongamentos são faltas menores.

Além dos "Traços Desejados" anteriores, o Padrões Gerais expostos no Capítulo 5 são aplicáveis aos Crowntails.

Nadadeira ondulada, ideal 180º de abertura para a nadadeira caudal, requerimento mínimo de tamanho, etc, são cobertos pelos Padrões Gerais.

Até mesmo traços de cores esboçado nos Padrões Especiais são aplicáveis aos Crowntails.

Peixes que se classificam como Crowntails, como definido nestes Padrões, DEVEM ser mostrados como Crowntails em uma exposição internacional do IBC.

Definindo um Bom Crowntail:

Imagem

Reconhecimento dado por Phil Ngu como sendo um 'crowntail ideal' em tamanho e forma, este macho demonstra o traço Cross Ray (Raio Transversal). Peixe de Malcolm.

Vamos começar fornecendo uma definição do que um bom CT deve parecer, usando o novo Padrão IBC Crowntail publicado na edição de Março/Abril 2004 da revista Flare! como uma forma de referência. Deve-se ter em mente que o padrão só se aplica aos betas macho CT; fêmeas são julgadas na classe de padrão de cor para seus respectivos tipos de cor.

Para a finalidade de mostrar na classe do CT, Crowntails são definidos como bettas exibindo pelo menos 33% de redução da “pele” com relação ao comprimento do raio nas três nadadeiras primárias (caudal, anal e dorsal).

Esta exigência deve ser demonstrada nas três nadadeiras primárias porém não precisa aparecer entre todos os raios para obter a mínima exigência para ser classificado como um betta Crowntail.

Raio simples: No 'SR' CT, as bordas são, idealmente, uniformes e a redução da “pele” é igual entre raios primários e os raios com ramificações.

Raios Transversais: O cruzamento dos raios ('CR') é manifestado por pares de prolongamentos de raios que se curvam uns sobre os outros.

Raio Duplo: No 'DR' CT, a “pele” é reduzida nos dois níveis, um entre o par de raios e o outro, mais profundo, entre dois raios filiais. Criadores colocam um prêmio nos Crowntails com prolongamento double-ray e 4 ray. Estes traços devem ser considerados como neutro e não devem ser apontados acima como Crowntails de prolongamento single ray. Quatro raios e mesmo oito raios de prolongamento são menos comum e o efeito é quase sempre obtido apenas na nadadeira caudal.

Raio Duplo Duplo: 'DDR' é raio duplo duplo, tendo um prolongamento de ramificação de 4 raios.

Raio Aleatório: O termo 'RR' basicamente significa que a propagação caudal tem misturado raio simples, raio duplo, 3 raios e 4 raios de prolongamento. Este é usado para descrever aqueles que não tem um padrão fixo de prolongamento de raios.

Com o objetivo de julgar o CT na exibição seccionada do IBC, estes são os traços desejados pelos juízes para serem observados:

1. Redução mínima de 33% da “pele” para as nadadeiras primárias. Redução de 50% na “pele” de todas as três nadadeiras primárias é o ideal.
2. Prolongamento dos raios uniformes em balanço, comprimento e espaçamento (simétrico).
3. Prolongamentos de raio duplo e quátruplo nas nadadeiras dorsal e anal para os que tem este prolongamento na nadadeira caudal.

Traços indesejáveis para os Crowntails:

1. Menos de 33% de redução da “pele” em 2 ou nas 3 nadadeiras primárias é uma falta desclassificatória.
2. Menos de 33% de redução na “pele” em 1 nadadeira primária é uma falta severa.
3. Prolongamentos de diferentes comprimentos é uma falta menor a não ser que ocorra em padrões repetidos.
4. Raios aleatórios, por exemplo, raios de protuberância simples num Crowntail raio duplo ou quádruplo, não sendo considerado mais do que uma falta menor e ignorado se só tem uma única situação.
5. Prolongamentos ondulados ou quebrados são ambos faltas menores.
6. Espaços não simétricos entre prolongamentos são faltas menores.

Betta de cor púrpura

Betta de cor púrpura

Externarmente, criar púrpura parece ser uma simples questão de cobrir com uma capa vermelha, um betta azul. Frequentemente parece que algumas manchas de azul real tendem para púrpura/violeta, e então deveria ser só um passo pequeno para trazê-las para uma verdadeira sombra purpúrea. Porém, introduzindo vermelho em uma linha de royals normalmente somente darão ao criador azuis com excessivo vermelho desbotado, ou multicoloridos de vermelho/azul, NENHUM betta púrpura. Algumas variações de corpo púrpura/cores secundárias nas nadadeiras têm vindo à tona sob vários nomes como Gás Púrpura, Picolé Púrpura (rsrsrs), Salamandra Púrpura e o mostrado [na figura], e estes são peixes muito atraentes, mas não são, por definição um puro, Púrpura sólido.

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Teoricamente, um betta púrpura poderia ser criado fora da linha de Gás de Mostarda escolhendo dois peixes desta linha com iridescência alta no corpo e com pouco amarelo nas nadadeiras, mas estes cruzamentos demonstraram-se instáveis e deram para o criador uma maioria da cor típica visto em MG, i.e. azul, verde, e preto.

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Marcus Gutzeit na Alemanha alcançou uma tentativa de linhagem de peixe púrpura pegando um macho rosa HM de uma linha multicolor e cruzou com uma fêmea vermelha. O resultado era uma luz, púrpura de bola de goma de mascar que pode ser o primeiro passo na [direção de uma ] criação de um púrpura profundamente colorido que é o que estamos procurando.

Em nossas próprias experiências para criar um verdadeiro betta púrpura, nós começamos com um macho azul real que veio de uma ninhada de um butterfly azul, e exibia mais coloração púrpura do que a coloração azul típica. Nós o cruzamos com uma fêmea de azul/vermelha que saiu de um cruzamento de um Black Devil - Diabo Preto (preto/vermelho) - [cada nome rsrs...] e azul aço (geno melano), e o resultado foi um peixe azul violeta, muito perto de nosso ideal. Ao mesmo tempo, outra ninhada tinha sido criada [a partir] da mesma fêmea de azul/vermelha que produziu nosso macho violeta e um macho pastel rosa/azul. O que nós obtivemos disto foi um grupo de pastéis grizzled [grisalhos - são peixes esbranquiçados brilhantes multicoloridos, meio desbotados] com graus variados de debotado vermelho, algum vermelho/branco/azul, e pastéis rosados. Porém, três destes peixes tiveram um corpo púrpura distinto com nadadeiras vermelhas. A melhor destas fêmeas foi cruzada com um meio irmão dela, um macho azul violeta. A maioria deste lote [resultante] era de peixes púrpuras claros ou castanhos, mas alguns mostraram uma inovação definida em cor, como corpos e nadadeiras púrpuras. Este grupo está crescendo neste momento, e nós estamos esperando para ver ansiosamente se nós podemos conseguir que eles comecem a criar verdadeiras e maravilhosas linhagens.

Um dos mais puros e perfeitos púrpuras têm vindo de fora de uma fazenda em Bangkok chamada Minburi Betta do proprietário Sr. Chiawcharn Chaisaeng. Se todos nós empreendemos criar púrpuras tão bons quanto os do Sr. Chaisaeng, a cor poderia ser consolidada em outra linhagem de betta num instante!

Diferentes tipos de pretos

Diferentes tipos de pretos

Uma das coisas mais confusas para os novatos no nosso hobby são os diferentes tipos de bettas pretos, e como eles trabalham em relação à genética. Existe muita confusão atualmente, quando se pergunta a criadores não especializados. A informação recebida causa mais dúvida que solução. A menos que um criador em particular esteja trabalhando com o tipo de preto em questão, ele ou ela pode não ter a certeza de como ou de que maneira ele se comporta geneticamente, e aí reside o problema.

Para ajudar a esclarecer a confusão, falei com vários criadores de todo o mundo que são especializados nos diversos tipos de preto que discutiremos. Além disso, eu pessoalmente trabalhei com a maioria desses tipos, e posso oferecer de primeira mão a perspectiva do que eles são, e o que os criadores podem esperar.

Nos tipos selvagens de bettas o preto é uma cor que é freqüentemente coberta por outras cores. A distribuição dos pigmentos pretos se faz sobre todo o peixe exceto pela nadadeira caudal e área abdominal. Esta dispersão é de media densidade mas não é normalmente óbvia por causa da sobreposição das outras cores.

Existem vários tipos de bettas pretos disponíveis hoje, mas eliminando as várias denominações dadas pelos criadores para suas linhagens, nós chegaremos àquelas principais:

* Black Melano
* Black Lace
* Black Orchid, Black Devil, Black Ice
* Black Copper (a mais nova)


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Black Melano

Black MelanoEste é o tipo mais popular de betta preto. Em bettas melanos, um gene mutante causa o aumento da densidade e cobertura da pigmentação preta. O gene mutante que causa o aumento da cor preta é recessivo em relação ao gene preto normal. Isto significa que se um betta normal for cruzado com um betta melano, toda a ninhada será de bettas multicoloridos. Esta ninhada carregará o gene do melanismo, mas não mostrará esta coloração. Eles serão chamados 'geno melano' e serão indistinguíveis dos bettas normais multicoloridos. As características recessivas somente se tornam visíveis quando ambos os pais passam o gene mutante para sua ninhada. As fêmeas melano não podem ser usadas com o propósito de reprodução, e assim sendo a cor deve ser perpetuada com o uso de fêmeas de outras cores que carreguem o gene melano, normalmente fêmeas de linhagens iridescentes (royal, steel, green). Inafortunadamente, estes cruzamentos inevitavelmente introduzem iridescência no corpo e nadadeiras dos peixes melanos, que é considerada falta pelos padrões do IBC.

Os melanóforos dos melanos crescem diferentemente dos vistos em peixes black lace ou normais. As células são mais espessas e muito mais unidas, produzindo um preto mais denso.

Se você olhar com atenção, notará que ele as nadadeiras salpicadas de preto, fazendo que fiquem mais densas e escuras. Estes salpicos são bolas de melanoporos. Estudos preliminares mostram que estes melanóforos têm adesão extra de proteínas. Uma hipótese é que estas proteínas são as responsáveis pela infertilidade das fêmeas. As fêmeas melano produzem ovos durante o ato de acasalamento como uma fêmea normal, mas algo acontece durante o processo de incubação que faz com que os ovos fertilizados rompam.

A aparência do betta preto melano é muito densa, intensa (muitas vezes aproximando-se da cor preta azulada de um corvo). Cruzando-se um macho melano com uma fêmea iridescente azul carregando o gene melano se produzirá 50% de pretos melanos e 50% de peixes iridescentes carregando o gene melano. Destes números, somente 25% dos peixes melanos poderão ser usados para reprodução, uma vez que as fêmeas melano são incapazes de produzir filhotes.

Black Lace

O betta Black Lace é um peixe de coloração escura que raramente se aproxima da densidade e intensidade do betta melano. Muitos dos bettas Black Lace mostram muita iridescência no corpo e nadadeiras para serem competitivos na classe de bettas pretos do IBC, e normalmente são relegados à classe bicolor. As bordas das nadadeiras dos peixes Black Lace podem ser mais claras ou de cor celofane, causando uma aparência de véu, o que dá o nome ao betta. Amadores em particular necessitam ser cuidadosos para não confundir bettas Black Lace com Melanos Butterfly. As nadadeiras de ambos podem esmaecer ou ficar esfumaçadas. Diferente do Black Lace, o Melano Butterfly mantém o corpo na cor preto denso ou preto azulado, e são geneticamente melanos.

Originalmente o Black Lace veio do oriente de linhagens non-red, e talvez exista ou existiu uma linhagem pura. Aqueles que prevalecem hoje, geralmente vêm de mármores e da mesma maneira que outros pretos baseados em mármore eles são difíceis de se predizer com precisão.

Tal qual o melano os pretos férteis são recessivos para o preto normal, embora diferentemente das fêmeas melano, as fêmeas Black Lace sejam férteis. Cruzar Black Laces com melanos não produz 100% de pretos nas primeiras gerações uma vez que os genes que controlam a aparência preta destas linhagens estão em alelos diferentes. Muito recentemente, a especialista e criadora Connie Emery tem trabalhado cruzando Black Laces com Melanos e produzindo o que ela chamou de duplo preto – um preto mais intenso com fêmeas férteis.

Black Orchid, Black Devil, Black Ice

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O criador Henry Yin foi o primeiro a usar o nome Black Orchid para descrever sua linhagem particular de Crowntail bicolor escuro que não era (embora eu tenha dúvidas) baseada em mármores, mas em um tipo baseado no melano com excessiva iridescência steel, particularmente nas nadadeiras. O nome tem sido aplicado a qualquer peixe com coloração similar em uma enormidade de formas, de HMs a PKs, mas quase todos vêm do mármore. Essencialmente o betta Black Orchid é um betta de cor escura com raios de azul steel nas nadadeiras, freqüentemente formando quase u padrão butterfly. A iridescência não está limitada às nadadeiras, e muitos Black Orchids também desenvolvem um vermelho lavado (outro indicador do gene mármore dentro da linhagem). Aumentando o vermelho lavado tem-se um novo tipo de preto – o chamado Black Devil, que é um preto baseado em mármore com vermelho nas nadadeiras, ao invés da iridescência. Eles não são estabilizados, e a produção do Black Devil parece ser muito mais sorte que outra coisa. O betta Black Ice também é derivado do mármore, e pode aparecer por acaso em linhagens de mármores. É um peixe preto que varia de intensidade e possui bastante iridescência nas nadadeiras e corpo. A iridescência dos peixes Black Ice podem ser tanto steel, quanto green ou royal. A criação seletiva tem aumentado a percentagem de preto nas ninhadas, mas não é uma linhagem estabilizada.

Preto Baseado em Copper

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Com o advento dos tipo Cooper, tornou-se popular o cruzamento de coppers de cores sólidas com todo betta regular imaginável, incluindo os melanos. As primeiras fêmeas copper/gold que eu obtive (em 2003) foram cruzadas com a linhagem de melanos de Bonnie McKinley, e produziram 100% de verdes metálicos. Gerações subseqüentes voltaram com a cor melano, com algumas modificações: enquanto a maioria dos pretos desta linhagem tinha uma aparência cobreada, eles curiosamente não possuíam as iridescências normalmente vistas em pretos melano. A criação seletiva aumenta a intensidade da cor preta mantendo a linhagem relativamente livre de iridescência azul ou steel, e eventualmente produz fêmeas pretas com bastante iridescência de coppers e férteis. Embora muitas linhagens de melanos coppers tenham muita iridescência copper para serem considerados ideais para propósito de exposição, existem indivíduos que exibem uma cor perfeita de preto molinésia sem qualquer traço de iridescência azul ou metálica. Isso nos permite ver como criadores com intenções sérias podem isolar os ideais e produzir pretos sólidos de linhagens metálicas que são consistentemente competitivas a níveis altos de qualidade.

Então, amantes de bettas pretos! Pegue seu preto favorito, arregace as mangas, e comece a trabalhar. O betta Halfmoon preto sólido permanece ainda em franco desenvolvimento e as linhagens diferentes estão suficientemente em mudança pra manter os criadores ocupados por muitos anos. Vamos ver quem pode produzir o melhor preto!

Betta Splendens Verde estendido

Betta Splendens Verde estendido

Extended GreenEu sempre fui obcecado em conseguir o betta mais verde possível, assim eu tenho trabalhado por muito tempo em prol dessa meta.

No passado eu tentei de tudo desde seletivamente criar o peixe do mais puro verde iridescente de cada ninhada de turquesa até usar [bettas] mármores, mas nenhum destes métodos rendeu o resultado desejado em números suficientes o bastante para conseguir um real [significativo] progresso. Iridescentes puros (?) quase sempre produzirão uma cor mais parecida com turquesa do que com verde, e usando mármore, pode ser duplamente a morte de qualquer linha de cor sólida.

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Como mencionei na categoria Copper [Cobre], eu adquiri a idéia de produzir um verde mais verde usando (na ocasião) os novos cobres e os cruzando com um puro verde turquesa. O macho que eu usei era um OHM da linha de LaPheng Xiong que eu apelidei Turquesa 182. Eu o cruzei com uma fêmea de cor cobre sólida, e a linha Verde Estendida nasceu. Fêmea Cobre e Turquesa 182. Estes dois se tornaram os antepassados da linha verde estendida.

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Estes eram tão bonitos e tão descomplicados que eu comecei criando significativamente bastante cedo justamente nas nadadeiras. Esta linha começou com peixe que tinha grandes nadadeiras, assim eles estavam produzindo HM como se eles tivessem sido abençoados pelo Papa.

Eventualmente fez o que todas as boas linhas de HM fazem quando eles desovam como se eles tivessem a bênção papal. Eles conseguiram barbatanas muito pesadas e começaram lançando rosetails extremos. Isso é quando eu comecei lançando HMPK [HM plakat] na mistura de minha linhagem pura de HM turquesa. Isto serviu para estabilizar as nadadeiras e também começou a linhagem que lança os HMPK.

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Em 2004-2005 eu estava ocupado aumentando a profundidade do verde somente através de seleção do peixe mais verde enquanto descartava [aqueles com] metálico introduzido pelo antepassado comum [cor de] cobre. Fazendo assim eu retive também o efeito mascarado [mask], e é minha meta continuar criando [na direção de] o mais verdadeiro verde enquanto a cor se estende em cima de toda a cabeça e da face do peixe.

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